Quem é que não gosta do primeiro sinal de frio que o invernos nos da?
Abril um bom vinho, uma massa, regime de engorde livre leve e solto, afinal é inverno e as roupas e casacos mascaram eventuais imperfeições.
Voltando ao vinho, como definir um bom vinho?
Observo atentamente o comportamento do consumidor na frente da gôndola no supermercado, confuso e sem informação ele vai direto aos Argentinos e Chilenos, por um único motivo, o charme portenõ!
É muito mais presença ir jantar na casa de amigos e chegar segurando um vinho importado do que um Brasileiro. Este comportamento esta no nosso inconsciente e as marcas Brasileiras, muitas vezes melhores em qualidade do que as portenãs, não conseguem dar este recado de forma a mudar este habito de compra.
O vinho tem charme próprio. Janta romântica, luz de velas, ocasião especial ou não.
Ele representa um momento de relaxamento e tem todo um ritual que envolve a preparação do vinho. Abridores charmosos, acessórios que ajudam a servir sem respingos. Alguns, colecionam rolhas em grandes frascos, outros se desfazem delas sem problema algum. O fato é que um vinho representa muito mais que um vinho.
Previsão de frio para amanha. Vai um vinho tampa rosca ai?
De uns tempos pra cá, tenho observado a substituição das rolhas de cortiça por rolhas plásticas e, mas recentemente por tampa rosca.
Não tenho duvida de que a qualidade permanece a mesma, afinal este setor movimenta milhões e não fariam uma mudança negativa.
Mas e o ritual?
Esse foi fortemente ferido. Um vinho sem rolha é como um espumante sem estouro é como assistir televisão no mudo. Perde a graça.
Espero que os marketeiros das vinícolas revejam esta idéia, pois um bom vinho começa por um bom rotulo uma boa embalagem, e uma charmosa rolha.
GS