quarta-feira, 13 de julho de 2011

Estacionamento Inteligente


O discurso de entender as necessidades dos nossos clientes, nem sempre é de fato colocado em pratica.
Muitas vezes são necessidades básicas, pequenos detalhes que facilitam nosso dia a dia e constroem uma imagem positiva da nossa marca.
Hoje estive visitando o Morumbi Shopping em São Paulo, eu estava dirigindo um carro guiado por GPS e obviamente quando me vi entrando no Shopping veio aquela sensação de alivio de ter encontrado o destino pretendido.
Logo na entrada, na cancela, optei pelo Via Fácil, concorrente do Auto Expresso, ou pra quem não conhece,  são um daqueles chips modernos que colamos no vidro dianteiro do carro e eles nos dão direito a entrar e sair de vários locais públicos e ainda evitar filas em pedágios nas estradas. No final do mês, somos debitados em conta corrente o valor utilizado no período, mais uma pequena tarifa de assinatura que certamente vale a pena, afinal quem já não perdeu um ticket de estacionamento de shopping e teve que preencher um formulário chato e demorado?
Bom, embora a maioria dos Shoppings já tenham este serviço, vale lembrar que são recentes e foram implementados a 1 ou 2 anos no máximo.
Mas a surpresa maior estava por vir.
Quando comecei a subir a rampa de acesso ao G1 pude observar uma placa de Led informando o numero de vagas livres x o numero de vagas ocupadas do andar. O placar estava 335 x 27 para as ocupadas.
Na mesma placa tinha a informação de que no G2 estava ocorrendo um outro jogo, e o placar era 290 x 72 para as livres.
Com esta informação agradável, objetiva e facilitadora, não hesitei em me dirigir ao G2 onde a facilidade de encontrar uma vaga seria bem superior.
Alias, quem já não girou e girou em busca de vagas nos shoppings?
Ao chegar no G2 entendi a modernidade da informação. Cada vaga/box tem um sensor sobre o carro. Os livres estão com a luz verde, os ocupados com a luz vermelha. Podemos observar a distancia onde existe a tão sonhada vaga.
Assim que entramos no box, o sensor identifica o carro e a luz passa a ser vermelha e consequentemente altera as informações das placas de cada andar.

Muito legal este equipamento, fazendo com que os clientes entrem de melhor humor no shopping e quem sabe, comprem mais.

quinta-feira, 3 de março de 2011

Touch na mão e tenis no pé


A tecnologia toma conta das nossas vidas, cada dia surge uma surpresa nova e a ideia principal destes lançamentos é mesclar inovação, design e principalmente soluções, que podem ser para clientes ou consumidores mas sempre em busca da facilidade.

Um dos maiores desafios para o varejo calçadista sempre foi a necessidade de espaço para expor uma infinita variedade de produtos e principalmente armazena-los.

Como a tecnologia poderia ajudar este setor?

Tudo isso começou com uma maça, mas não foi a de Adão e Eva e sim a de Steve Jobs.
Desde que o guru da Apple colocou o Touch nas nossas vidas tudo parece mais fácil.
Dezenas de concorrentes pegaram carona nesta tecnologia criando soluções para seus clientes.
A Intel parece ter encontrado a solução para o setor calçadista. Nesta loja experimental da Adidas podemos encontrar milhares de calcados em 3D, tudo isso ao toque das nossas mãos que filtram a atividade fim que buscamos realizar com aquele pisante assim como a cor da nossa preferencia.

Com alguns simples toques chegamos no modelo ideal de tênis e pedimos que o vendedor nos traga ele pra provar.
Esta solução permite área de lojas pequenas com estoques maiores, ou seja, diminui os custos de locação para os lojistas, uma vez que os valores de locação estão vinculados aos térreos das lojas.


Assistam o vídeo que tudo ficara mais claro!





quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Maquininhas de Vendas


Mobilidade 3 - Vending Machines!

Estamos de volta depois de um pequeno descanso, afinal todos merecemos ferias!

Fiquei em divida com as postagens da NRF, então estarei completando o conteúdo nos próximos dias.

Ainda sobre mobilidade, alguns cases me chamaram bastante atenção e acredito serem tendências fortíssimas para um futuro breve na vida dos consumidores.

As Vendings Machines são as tradicionais maquinas automáticas onde compramos produtos. Muitos de nos já adquiriram ao menos uma lata de refrigerante nelas, outros já compraram salgadinhos também.

Mas roupas? Cosméticos? Eletrônicos?

Porque não?

A venda de diversas linhas de produtos em maquinas automáticas ganha força e beneficia os dois lados.

Os varejistas podem estar em pontos de alto fluxo sem a necessidade de uma loja física e eventualmente realizarem testes de produtos com alto giro neste locais.

A Best Buy, gigante dos eletrônicos americana, já possui diversas lojas expressas localizadas em aeroportos, estações de trem e dentro de shoppings onde a loja não esta presente.
Cada local tem seu comportamento especifico. Imaginem a Best Buy Express de um aeroporto... Quais produtos ela deveria ofertar?
A reposta é simples: Itens que são repetidas vezes esquecidos por viajantes como carregadores de celular, fones de ouvido, pendrive, Ipods e etc...
Todos estes produtos são acessórios de viagens, mesmo sendo eletrônicos, e como a loja esta em um local de alto fluxo tende a facilitar o consumo dos esquecidos.





A Body Shop, tradicional loja de cosméticos também se faz presente nestes ambientes. Qual menina consegue viajar sem um creme de mãos na bolsa?



O fim das locadoras de video também é uma tendência real. Ou alugaremos filmes on line, o que já é possível no Itunes, Saraiva, Sonora... Ou utilizaremos as Vendings Machines como podemos ver.



Nesta linha logica todo e qualquer produto considerado básico pode ser comercializado nestas maquinas, em breve elas estarão por tudo.

A duvida é inevitável, como tanta tecnologia, as lojas físicas existirão em 2050?

GS

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Allsaints


Mobilidade 2

O assunto mobilidade foi o que mais apareceu durante a convenção, vem de encontro ao comportamento do consumidor não só americano mas mundial. Temos cada vez menos tempo e queremos resolver nossas necessidades de consumo rapidamente.
A onda online já passou pelos Estados Unidos e embora tenha certa representatividade no Brasil, ainda temos muito surf pela frente, e quem aproveitar a onda não se arrependera.
A evolução da compra online para a compra via celular, mobile, é eminente e já é absoluta realidade por lá, uma vez que 50% dos usuários, já possuem smartphones.
Porem o grande desafio é mesclar tamanha velocidade tecnológica com o ponto de venda.



A loja Allsaints (www.allsaints.com) já utiliza esta mistura. A operação da um show de visual merchandising pois decora suas lojas utilizando equipamentos industriais e de costura  como moveis decorativos e exposição de produtos, enchendo os olhos com uma cenografia impecável.
O golpe de mestre vem nos setores, todos com um Ipad fixado em frente as mercadorias.

Pensem em um consumidor que foi procurar camisa masculina, olhou a arara, escolheu a cor e quando estava pronto para a compra percebeu que não tinha seu tamanho. O movimento natural seria deixar a loja e acabar comprando na concorrência, porem ele tem a condição de comprar diretamente no Ipad e receber em casa a camisa no dia seguinte. Esta mescla faz com que o numero de perdas ou desistência de compra sejam reduzidos e logicamente aumenta o faturamento da empresa.
Se deliciem com as fotos pois vale a pena!




Amanha tem mais!
GS

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Big Show!!! NRF 2011!



Big Show!!!!

Estive na NRF 2011, maior convenção nacional de varejo realizada em Nova Iorque neste inicio de janeiro.
Posso afirmar que a feira e as palestras abrangeram 3 principais temas.
O primeiro deles foi a Mobilidade, ou portabilidade, que explico a seguir.
Nos próximos dias estarei atualizando com tudo de bom que se viu por lá!


1-    Mobilidade

Dando sequencia ao conceito Multicanal, onde o cliente compra o que quer, como quiser e onde quiser, os smartphones ganham força. Hoje são cerca de 49% dos americanos usuários de celular inteligente, os famosos smartphones.
Os celulares em nossos bolsos representam uma espécie de GPS, ficando possível que o varejo nos localize e envie informações relevantes para cada usuário, desde que este queira recebe-las.
Para entender melhor vale dar o exemplo do Grupo Westfield, uma grande rede de Shopping centers com abrangência internacional. Estive no Garden State Plaza, uma das operações do grupo localizado em New Jersey, arredores de Manhattan.
Ao caminhar pelos corredores do Shopping, observei uma propaganda gigante fixada em uma de suas paredes, ela estimulava os usuários de Iphone a baixarem o aplicativo ou App do Shopping.
Como estava em frente a loja da Apple, com wifi liberado, resolvi testar a novidade, que pode ser baixada sem custo algum.
O aplicativo traz informações como:  A lista das lojas existentes no shopping e sua localização, mapas, lista de compras ( possibilita que o usuário adicione itens a sua lista de diferentes lojas), informações e facilidades para quem frequenta o espaço com crianças, todas as informações do cinema, com filmes e horários, um espaço para dar feedback e opiniões e o mais interessante, informações de estacionamento com o botão: Onde estacionei? Permitindo que o usuário anote, ou grave com voz o exato lugar do seu carro.


Todas estas facilidades ajudam os clientes que frequentam o mall, mas e as lojas?
Existe uma opção de ofertas e promoções, onde o cliente pode ver e receber cupons de desconto das lojas  e promoções especiais que estejam realizando.
A ideia é identificar o cliente próximo ao PDV e passar a ele a informação de forma exclusiva com seus interesses.
Mais do que a evolução do CRM é a retomada do Freguês, ou seja, tentamos hoje fazer o que o varejo criou na década de 40, uma relação estreita com cada consumidor, na época freguês, que entrava na loja. Era possível chama-lo pelo nome e saber todas as informações dele. Atualmente com  milhões de fregueses, sem tecnologia direcionada, fica dificílimo mapear o comportamento de compra de cada um dos nossos clientes.

Amanha seguimos com mais novidades da feira.

GS

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Consumo Sustentável

Estamos entrando na 2 Onda Verde, mas a final o que isso pode impactar nossas atividades?

A 1 onda verde ocorreu entre os anos de 2004 e 2008, onde todas as empresas realizaram alguma ação simpática com o verde, porem as ações pararam na beira da praia e a onda se foi.

Mas porque estaríamos entrando na 2 onda verde então?

Lembro como se fosse ontem o dia em que instalaram latas de lixo separadas na minha escola, de lá pra cá foram anos de adaptação a nova cultura sustentável, mas hoje alem de ter um cuidado super especial com a separação de lixo na minha residência, fico incomodado de ver quem ainda não separa o mesmo.
Sempre defendi que existem 3 tipos básicos de lixos, os secos, os orgânicos e os não sei.
Os que eu chamo de não sei, são aqueles que têm um que de seco, mas por estarem lambuzados de algum item orgânico ficamos em duvida do que fazer com ele. A resposta é simples, basta lavá-lo que ele vira seco.
Ao mesmo tempo em que a Geraçao X (nascidos entre 1960 e 1980) e os Boomers(nascidos entre 1940 e 1960)   começam a ter esta preocupação ecológica, ela já é uma realidade total para os Millennials (nascidos entre 1980 e 2000) e afetara cada vez mais a decisão de compra deste consumidor no ponto de venda.

A preocupação em adquirir um produto de uma empresa que faça sua parte aumentara a competitividade no PDV, e não adianta criar um nome Eco qualquer coisa, sem mostrar de fato o ganho que o cliente terá em adquirir tal produto.

Surgem novas necessidades no ambiente domestico, por exemplo, lixos de banheiro.
Ate ontem eram 90% orgânicos e os 10% de seco que nele pudessem existir eram ignorados pelo usuário, ou seja, olhávamos para o lado e misturávamos embalagens de itens de banheiro com o lixo orgânico do mesmo.
Estou me referindo a embalagens, de shampoos, pasta de dente, fio dental, cotonnetes e etc..
.
A foto abaixo deixa evidente a necessidade de um novo produto para atender esta demanda, sim, estou falando de lixo separado para banheiros.


As necessidades podem ser percebidas através de tendências e as vezes resultam em um movimento de milhões de consumidores ao influenciados por este comportamento.
Abram o olho para esta 2 onda, o mar nunca esteve tão verde.

GS

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Apple Care

Qualquer um que pare para analisar o case de sucesso da Apple acaba chegando as mesmas conclusões.
Produtos inovadores, com design atrativo, fáceis de operar e que raramente apresentam erros de sistema.
Lojas gigantescas onde tudo que se vende pode ser testado, tudo esta online, livre acesso e multidões experimentando a marca.
A arquitetura das lojas é super moderna, em pontos nobres das principais avenidas e shoppings dos estados Unidos.
As lojas ainda contam com uma equipe especializada em treinamento dos equipamentos adquiridos pelos clientes, verdadeiras aulas de como utilizar ao máximo


A cada lançamento de produto existem filas formadas por uma legião de fãs apaixonados pela maça.
Resumindo, eles vendem que nem pão quente e não precisam preocupar-se com o consumidor.
Errado, eles alem de se preocuparem tratam com excelência.
A cerca de um mês atrás deixei cair meu Iphone no chão, foi o tombo mais duro que ele sofreu e sua tela rachou. Eu sabia que em questão de dias, começaria a perceber aqueles riscos de vazamento de cristal liquido e que minha tela só pioraria.
Não havia o que fazer afinal EU o deixei cair.
Como estive em Chicago no inicio deste mês, resolvi ir ate a loja perguntar se havia alguma solução para este problema.
Mesmo eu frisando que a culpa da queda era minha, o vendedor se prontificou a concertá-lo, pediu apenas que eu aguardasse 20 minutos, o que não é nada difícil dentro de uma loja daquelas.
Cerca de 10 minutos depois ele volta com uma expressão chateada, dizendo que não teve solução e que em função disso a Apple me daria um telefone novo.
Resumindo, eu deixei cair o telefone no chão, eu quebrei a tela, eu fiz mau uso do aparelho e a Apple trocou em 15 minutos sem me fazer nenhuma pergunta.
Mais do que apaixonados pela marca, a Apple forma uma legião de viciados.