Em tempos de carnaval, a fantasia de pirata é um clássico entre a criançada. Não sei se a influencia já começa por ai, mas a pirataria é um fato consumado na nossa sociedade.
Quem não tem um amigo com Net Cat em casa? Quem já não assistiu um DVD pirata?
Recebi esta postagem do meu amigo e Advogado Marco R. Raad. Vale a reflexão.
Acompanho o blog do Gildo desde o início e identifico-me com muitas das situações aqui relatadas. Por diversas vezes, dei sugestões de assuntos. Ele sempre, educadamente, mandou eu escrever o meu próprio blog. Esses dias, em uma de nossas conversas ele disse que gostaria de colaboradores. Hoje, aqui estou, comentando não uma experiência pessoal, mas uma notícia que li na Zero Hora, no dia 10 de janeiro de 2010, sobre apreensão de produtos piratas no litoral norte do RS. O texto me fez refletir um pouco sobre a relação dos consumidores com os produtos que consomem. Certamente, aqueles que procuram produtos piratas, não prezam pela qualidade daquilo que estão adquirindo, nem se dão conta do estrago econômico e social gerado. Fico na dúvida se é por ignorância ou malandragem/má-intenção. Prefiro pensar que todas as pessoas são boas e agem por ignorância. Parece que não se dão conta de que as consequências somos todos nós que sofremos. Sem dúvida, é como jogar m... no ventilador. A cada ano, milhões de produtos pirateados são apreendidos pela Receita Federal e polícias (cd’s, dvd’s, softwares, games, vestuários, bebidas, cigarros...). A banalidade do ilícito chega a tamanho absurdo que esses tempos um professor da disciplina de propriedade intelectual relatou aos alunos ter assistido em casa um filme que ainda estava em cartaz no cinema. Em outra ocasião, assisti a Ivete Sangalo dizendo na televisão que seus shows estão mais caros porque não consegue mais ganhar dinheiro com a venda de cd’s. Como já referi, é como jogar m... no ventilador. Cabe a nós, consumidores, não fomentar esse mercado ilegal, ainda que seja apenas um cd musical, pois caso contrário estaremos financiando um lucrativo mercado negro, marca registrada das redes criminosas, que hoje atingem status internacional. Vale acessar o site do Ministério da Justiça, onde constam políticas públicas, estatísticas e maiores informações sobre o combate à pirataria.
http://portal.mj.gov.br/data/Pages/MJD7CC848EPTBRIE.htm
MRR