quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Caixa Expresso

Durante muito tempo tive dificuldade de entender o sentido dos caixas expressos nos supermercados, afinal de contas, priorizar o atendimento de quem gasta menos sempre me pareceu um pouco na contramão na essência do varejo.


Na medida em que passei a frequentar supermercados quase que diariamente, eu entendi o sentido dos caixas expressos.

Estamos vivendo em um ritmo cada vez mais acelerado e a necessidade de soluções rápidas e praticas devem acompanhar a musica.

Não é a toa que os chamados supermercados de vizinhança estão ganhando seu espaço. Grandes redes como Carrefour já lançaram operações reduzidas e de bairros e esta tendecia veio para ficar.

Ninguém quer entrar em hipermercados, ter dificuldades de estacionar e caminhas 15 minutos por um shopping ate chegar ao balcão para comprar frios e Paes.

Precisamos de agilidade e praticidade, e parece que o varejo já se antenou para isso. Porem, como é costume ocorrer, nem sempre as soluções pensadas pelos estrategistas s, são passadas de maneira correta ao pelotão de frente, e este acaba não respeitando a essência da idéia.

Ontem a noite, precisei parar em um hipermercado com Shopping que possui grande circulação em Porto Alegre.

Precisava apenas de três itens, e não demorei mais do que 5 minutos para me dirigir aos caixas. Chegando lá, observei que a grande maioria estava com filas, carrinhos de compras cheios e demorados e foi então que observei a tradicional plaquinha em dois caixas próximos de onde eu estava:

Caixa expresso: Maximo 10 unidades




Para minha surpresa, ao me aproximar dos supostos caixas rápidos, havia duas pessoas na fila de cada um deles, com carrinhos com pouco volume, mas certamente superior as 10 unidades ali permitidas.

A operadora de caixa passava um a um sem respeitar a regra pré-estabelecida, parecendo que aquele checkout era mais um entre os vários enfileirados.

Esperei 9 minutos, passei no caixa que mal olhou pra mim e me dirigi diretamente aos fiscais que ficam rodeando e supervisionando todos os demais caixas.

Educadamente falei que as caixas não estavam respeitando a regra dos 10 itens e que eu não achava isso legal, caso contrario tal proposta perdia o sentido.

Ele agradeceu e fez menção de ir de encontro ao caixa para lhe chamar atenção. Porem quando eu me afastei e virei para traz pude ver o fiscal desistir de sua ação e comentar algo com um colega se referindo a um cliente mala que havia reclamado de uma bobagem.

Mala, que consome no mínimo 500,00 mensais em tal estabelecimento. Na verdade não sou mala, sou burro.

GS

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